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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Verônica: Uma mulher de ferro


Esse livro esta disponível no clube dos autores, trata-se uma história de uma mulher forte bem sucedida que passou por muitas situações traumáticas, ela se envolve em um fanatismo religioso fora do comum embasado na sua própria forma de ver o mundo, isso traz sofrimento a seu único filho Leonardo, a apesar de sempre demonstrar carinho recebe frieza em troca. Um dia ela se encontra sozinha, levado-a a refletir sobre suas perdas, erros e crimes, levando em conta a sua real necessidade de liberdade e felicidade, ela passa a se libertar, encarando seus medos e vencendo seus traumas.
O enredo é muito interessante, e a forma que ele é mostrado deixa a leitura muito agradável, tem uma pincelada de suspense que deixa aquela curiosidade com gostinho de quero mais, sem falar que o texto é bem objetivo. A leitura é rápida mas vela muito a pena. 
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O Trilher book é lindo .

 

Sobre o Autor:

Ângelo Daniel, é Alagoano, mas reside em Pernambuco, é pedagogo, e sempre gostou muito de ler, para ele escrever é tão prazeroso quanto ler, pois ele acredita que suas melhores viagens foi feita na leitura, e escrever é o mesmo que desbravar um mundo desconhecido. Tem 29 anos, atualmente vive com seu companheiro.
Ele iniciou escrever Verônica em 2009, era uma história curta que faria parte de um livro de contos que nunca saiu, ela ficou presa na gaveta, por muito tempo, até ele achar uma oportunidade de liberta-la, sentiu uma amor pela personagem e sua história foi brotando.

"Quando cheguei ao final da história de Verônica pela primeira vez eu chorei, reescrevendo depois de muito tempo tive a mesma reação chorei junto a ela". 

Onde adquiri o meu?  no clube dos autores é um site que vende livros de autores brasileiros.
você pode ter acesso clicando >>aqui<<


domingo, 10 de abril de 2011

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

   Um clássico da literatura britânica, considerado por muitos o melhor livro da autora, sendo Lizzy, a personagem principal do romance, assumidamente a personagem favorita de Jane Austen dentre suas obras.
   Sim, um romance. Com a diferença que tanto a "mocinha" quanto o "mocinho" não são perfeitos, como já indica o título. E justamente por isso são capazes de evoluir e aprender com seus erros.
   Me chamou a atenção um detalhe curioso: embora Elizabeth, a protagonista, não seja uma heroína típica de histórias românticas, um leitor um pouco mais atento pode perceber que sua irmã Jane o é. Jane é resignada, bondosa, tem bom senso e é a mais velha e mais bonita dentre as cinco irmãs. Elizabeth é a segunda mais velha, a mais racional e a que melhor se dá com o pai extremamente sarcástico, além de ser muito bonita e bastante obstinada, é claro.
   Sua mãe é bastante fútil e seus pais estão longe de terem um casamento feliz. Suas irmãs mais novas são tão fúteis quanto a mãe, e chegam a carecer de bom senso. A família vive no interior e embora não sejam pobres, estão longe de serem ricos.
   Tudo começa com a chegada do Sr. Bingley, um homem jovem, atraente e solteiro que acabara de adquirir uma propriedade na região, e foi convidado para um baile local. Junto com ele, vão ao baile duas de suas irmãs, uma delas com o marido, e seu amigo Sr. Darcy, também um jovem e atraente solteiro de uma família ainda mais rica.
   Sr. Bingley logo se encanta por Jane, e dança e conversa normalmente com os habitante da região, enquanto o resto de seu grupo se mantém fechado a todas as tentativas de conversas ou convites para dançarem, especialmente o Sr. Darcy, o que ofende grandemente as pessoas dali.
   A partir disso, desenvolvem-se diversas situações, tanto para Jane quanto para Elizabeth, Darcy e Bingley, com algumas reviravoltas que podem exigir uma revisão de seus conceitos sobre as pessoas e sobre as próprias situações vivenciadas.
   Vale a pena conferir também a série homônima da rede de televisão britânica BBC, que tem 6 episódios no total e se mantém fiel ao livro, embora não o substitua.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Revolução dos Bichos de George Orwell

O Livro e Eu...

Era uma vez uma menina de 9 anos que leu a Revolução dos Bichos...
Quando peguei esse livro pra ler, não esperava nada dele, mas acho que quando a gente é criança nunca espera nada de um livro; as expectativas nunca são altas.
Li esse livro em 1998, quando uma tia me deu sua copia do livro perto do aniversário dela, me lembro de sentar na varanda e ler comendo empadinhas de palmito agora eu sempre associo as duas coisas, kkk, Memórias vai entendê-las.
Mas o grande marco desse livro pra mim é que ele foi o primeiro livro de ‘gente grande’ que eu li, ainda que seja uma fábula a história por trás dela é bem mais densa. De qualquer forma esse foi o livro de passagem para uma nova era de livros com histórias mais longas e mais sérias deixando pra trás os curtos (porém inesquecíveis) livros da Série Vaga-lume.

A História...

Publicado em 17 de Agosto de 1945, A Revolução dos Bichos (Animal Farm) é um dos livros mais presentes em listas de livros imperdíveis, 100 melhores romances e etc. etc. Obviamente não ficaria fora da lista de 1001 livros para ler antes de morrer!
O livro na verdade é uma sátira feita por George Orwell a União Soviética Comunista, o que pode se considerar uma característica do autor já que não só a ‘Revolução dos Bichos’ mas também ‘1984’ têm forte presença de critica política e social, claro que com 9 anos não foi isso que eu vi no livro.
Mas devido a isso o livro foi banido do bloco soviético, mas circulava na clandestinidade, e Orwell teve dificuldades em publicá-lo.  
Na história a tentativa de criar uma sociedade utópica onde os animais da fazenda não estariam mais sob o poder dos humanos eles começam a lutar por um ideal que acaba deturpado por seus lideres que sucumbem a corrupção, a traição, as fraquezas humanas em geral que emergem e acabam destruindo esse ideal e cada vez mais solidificando uma nova ditadura não muito diferente daquela imposta pelos humanos, direcionada por seus próprios interesses.
A crítica de Orwell se fundamenta no ideal nascido pela necessidade de mudança em sociedades oprimidas por uma forma de governo repressiva que leva a uma revolução; e que há um determinado ponto nessa luta onde um líder sucumbe ao poder e acaba se tornando o próximo governante a ser derrubado.
Para o autor a política Stalinista representaria a traição aos ideais da Revolução Russa de 1917, Orwell tentava com o livro derrubar o mito de que a União Soviética era um Estado Socialista.
 Assim os personagens tinham correspondentes humanos, o Major representava Karl Marx, Napoleão seria Stalin e sua matilha de cães ferozes seriam a polícia secreta, o cavalo Boxer era o povo soviético e Bola-de-Neve era Trotski.


Avaliação...

O livro é interessante mesmo para aqueles que não se interessam muito por criticas políticas e etc.
Mas é isso que torna o livro rico, as criticas feitas pelo autor as decisões tomadas pelos personagens e as conseqüências dessas em relação às outras pessoas que o seguem como um líder.
Os animais são uma alegoria para abordar um problema recorrente na história que é a corrupção do ser humano.
Recomendo principalmente para aqueles que precisam fazer um trabalho ou Monografia relacionados a História, o livro é muito rico nesse aspecto e pode render um trabalho muito bom. Eu particularmente nunca vi um trabalho a respeito desse livro, só dos escritos políticos de Orwell, mas em geral toda a obra dele pode ser utilizada para estudos desse fim, o autor era ativo politicamente e escrevia muito a esse respeito.

Essa resenha faz parte do projeto 1001 livros para se ler antes de morrer
Outro Links e outras resenhas em  http://caraminholasdejp.blogspot.com/
 
Classificação...  ★★★★Muito Bom!      

                                                                                              Ju Poggi

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Lança do Deserto, de Peter V. Brett

Este é um dos melhores livros fantásticos que já li. Dos livros que mais gostei de ler.
A maneira como me absorveu foi absoluta. Passei os dias a pensar no livro, a pensar nas suas personagens, a sonhar com os demónios...

Há coisas que mudam do primeiro livro, "O Homem Pintado", para este, segundo livro, mas em geral acho que foi ainda melhor do que prometia!
O estilo da obra mantém-se na integra. Trata-se da jornada de certas personagens na luta contra os demónios da Noite, que atacam os humanos, apenas protegidos por detrás de guardas (símbolos) mágicas.

Acima de tudo, Peter V. Brett é um contador de histórias que, nesta obra, consegue descobrir uma maneira própria de a contar. Nós conhecemos todas as personagens desde a sua infância até à sua maioridade, nenhuma é excepção! Portanto, todas as questões que se põem em causa pela personalidade das personagens não nos surpreendem. E talvez isso nos aproxime ainda mais delas (e nos faça gostar ainda mais do livro).

Em vez de seguirmos o Homem Pintado, vamos seguir mais ainda Jardir, um krasiano que desde cedo é treinado para matar demónios. Para muitos, acredito que isto não pareça satisfatório, pois o final de "O Homem Pintado" faz-nos querer saber ainda mais do que vai acontecer com o mesmo. No entanto, não é isso que encontramos neste livro. O que este livro faz é dar uma importância renovada ao Homem Pintado e ao que ele pode representar.

Conhecemos um povo completamente diferente, de Krasia e mais sobre a lenda do Libertador. Confesso que Jardir conseguiu ser a personagem que mais gostei do livro, e depois a que mais odiei, e finalmente fiquei EXTREMAMENTE curioso com o destino que irá ter.

O que muda mais neste livro será, certamente, os próprios demónios. No primeiro livro, estes são a personificação do medo, dos pesadelos, são invencíveis e vê-los à frente é como estar perante a Morte. É um autêntico terror.
Neste livro... Não é bem isso que acontece. Os demónios deixam de ser o Medo em si para serem apenas inimigos, a serem eliminados.

O nível de excitação que este livro em proporcionou foi algo completamente fora do normal. Com uma escrita bastante fluída, é difícil pôr de lado o livro e não continuar a ler! É tudo tão viciante, tão excitante, tão absorvente... Sem dúvida, absorvente até ao limite!
Mal consigo esperar pelo próximo livro, e último pelos vistos. Não apenas porque quero continuar a seguir esta grandiosa batalha, mas porque estou freneticamente curioso em saber qual o destino de todas as personagens.

(esta crítica não está completa, e se estiver interessado em perceber mais - sem spoilers/revelações sobre o enredo! - vá a http://leitura-constante.blogspot.com/2010/08/lanca-do-deserto-de-peter-v-brett.html
Obrigado pelo seu comentário!)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Oi pessoal, meu ultimo livro lido merece um post aqui, gostei muito. Travessuras da menina má de Mario de Vargas Llosa nos mostra a história de Ricardo, um peruano que se vê realizado, ainda jovem, o sonho de viver em Paris. O reencontro com um amor da adolescência o trará de volta à realidade. Lily - inconformista, aventureira e pragmática - o arrastará para fora do pequeno mundo de suas ambições. Ricardo e Lily - ela sempre mudando de nome e de marido - se reencontram várias vezes ao longo da vida, em diferentes cidades do mundo que foram cenários de momentos emblemáticos da História contemporânea. Na Paris revolucionária dos anos 60; na Londres das drogas, da cultura hippie e do amor livre dos anos 70; na Tóquio dos grandes mafiosos dos anos 80; e na Madri em transição política dos anos 90. Criando uma tensão entre o cômico e o trágico, numa narrativa ágil, vigorosa e terna, que conduz o leitor nesta dança de encontros e desencontros, Mario Vargas Llosa joga com a realidade e a ficção para contar uma história em que o amor se mostra indefinível, senhor de mil faces, como a menina deliciosa e má.

Muito bem escrito, adorei!


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Labirinto dos Ossos - Rick Riordan

 Ora aqui está uma série que espero vir a ser publicada com frequência cá em Portugal, pois promete!

Dan e Amy Cahill fazem parte de uma das mais poderosas famílias de todos os tempos. No entanto, chegou a altura do maior segredo desta família ser revelado.... Um segredo que promete um poder ilimitável.. O problema é que Dan e Amy não são os únicos a participar nesta corrida: vários membros da sua família foram também desafiados, e todos querem ter o mesmo poder...

Estamos perante uma série à qual desejo grande sucesso por cá. Promete, já com o primeiro livro, ser uma série obrigatória para os jovens, uma aventura fresca que vai entreter muitos!

Não é, de todo, um livro que aconselhe a leitores mais exigentes. É um "Código Da Vinci" para jovens, isso sim, e na minha opinião um muito bom. Uma pista traz um grande mistério, vários puzzles bem construídos, obrigando os personagens a dar a volta ao mundo em busca de todas as soluções!
É empolgante, é interessante, agarra facilmente até à última página. Um livro que facilmente aconselho, ainda que por enquanto tenha um longo caminho a percorrer.

(ler a crítica completa em http://leitura-constante.blogspot.com/2010/08/o-labirinto-dos-ossos-de-rick-riordan.html)

segunda-feira, 8 de março de 2010

A ilha debaixo do mar


Uma história passada na colónia francesa do Haiti, entre os séculos XVIII e XIX, em plena época da escravatura. Narrada pela escrava Zarité, esta história fala essencialmente de pessoas e dos seus sentimentos, de amores e de ódios, do valor da liberdade e da amizade. É um livro muito bonito, que se lê com suavidade. Muito bom.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Tédio Criativo

Eu sofro de tédio criativo,


Se me enfado, componho
Se me irrito, desenho
Se estou triste, canto
Quando me calo, escrevo.

Não, não faço isso para impressionar.
Nem faço isso para me engandecer,
Faço isso pois me alegro,
Faço isso para me desprender.

Não me julgue por desocupada,
É involuntário, não tenho outra opção
Ou pego o lápis e vou rabiscando,
Ou morro eu de aflição!

Ai de mim e do meu tédio,
Se não fosse a expressão!
Morreria toda aflita,
Sem achar uma solução.

Graças a Deus eu tenho um lápis,
E um papel para rascunho,
Para fazer nele o que bem quero
E me libertar com meu próprio punho.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Fúria Divina

Olá a todos!

Há muito tempo que não posto aqui, mas hoje senti necessidade de escrever sobre um livro que acabei de ler ontem, o fantástico "Fúria Divina", sétimo romance do jornalista e escritor, José Rodrigues dos Santos. Achei interessante e aprendi muito sobre o Islão. Muitas vezes ouvimos nas notícias sobre atentados e ficamos sem saber porque muçulmanos fundamentalistas se andam a matar constantemente.

José Rodrigues dos Santos através de pesquisas minuciosas é capaz de transcrever para o papel de uma forma simples e elucidativa um assunto tão complexo como o Islão.
Foi um prazer ler este livro, recomendo a todos, fiquei também mais tolerante com esta questão, agora vejo com outros olhos o Islão.

Obrigada José Rodrigues dos Santos.
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